Acho que não é novidade para ninguém o fato de que, quando desejamos nos distinguir em uma determinada área, devemos reunir mais conhecimentos sobre esta do que a vasta maioria das pessoas.
Seja a moda seu hobby ou seu meio de vida, você terá muito a lucrar assistindo aos documentários sobre moda aqui reunidos. Eles não apenas a ajudarão a desenvolver o seu próprio senso de estilo, mas também apresentarão – àquelas que ainda não o conhecem, é lógico – os bastidores do mundo da moda, que podem ser encantadores e interessantes, mas nem sempre tão glamorosos quanto esperávamos.
Falar de documentários sobre Moda sem incluir alguma coisa sobre Dior? Até parece!
Esse documentário encantador, que é ao mesmo tempo uma espécie de publicidade, gira em torno da primeira coleção assumida pelo ex-diretor da Dior, o reticente e sereno belga Raf Simons, que assumiu o controle da casa em 2012 e deixou-a em 2015. Atualmente, Simons é diretor criativo da Calvin Klein.
Para aquelas que apreciam o absorvente espetáculo dos bastidores de desfiles de moda, trata-se da escolha ideal.
Dividido em seis partes, esse documentário é apresentado por Alexa Chung, a editora da Vogue britânica. Leve, agradável e útil para qualquer um de nós, The Future of Fashion é ainda mais relevante para aqueles que pretendem trabalhar na indústria da moda, pois o intuito do documentário é aprofundar-se nesta e responder todas as possíveis questões daqueles que tencionam seguir uma carreira voltada para a moda. As entrevistas contam tanto com estudantes da área quanto com diretores criativos de impérios de alta costura, como Balmain, Chloé e Christopher Kane.
Quando desejamos nos destacar em uma área qualquer de atuação, devemos sempre nos concentrar nas biografias, memórias e ditos das pessoas que atingiram um altíssimo grau de sucesso na mesma.
E, sendo Ralph Lauren um dos estilistas mais famosos do mundo, se a sua intenção for seguir uma carreira voltada para o mundo da moda, ouvir o que esse homem tem a dizer certamente será uma excelente ideia. Como certamente sabemos, ascender socialmente não é algo fácil – mas Lauren, que cresceu em uma área empobrecida de Nova York, o fez devido ao seu talento, à sua força de vontade e a uma certa dose de sorte. Controlar seu próprio destino, sentir-se bem consigo mesmo, estar sempre disposto a se aperfeiçoar… Com precisão e sem arrogância, Lauren ensina aos espectadores o “segredo de seu sucesso”. Beneficie-se dele!
O estilista americano Jeremy Scott, nascido em Kansas City, uma pequena cidade norte-americana, seguiu um longo caminho até a fama e a direção criativa da Moschino, a qual revolucionou com seu estilo irreverente, que lhe rendeu a fama de o “último rebelde do mundo da moda”. The People’s Designer narra a sua história e a sua grande resiliência frente a cada obstáculo, contando com depoimentos de celebridades como Rita Ora, Katy Perry e as irmãs Hilton. Trata-se de um documentário inspirador, que mostra-nos o quão uma pessoa pode chegar quando há talento, força de vontade e sorte envolvidos.
Disponível na Netflix, este não é exatamente um documentário sobre moda, mas sobre a configuração de nosso modo de comprar atual, que foi amplamente influenciado pelo magnata Harry Gordon Selfridge, fundador da Selfridges, a grandiosa loja de departamento localizada na Oxford Street, Londres.
Selfridge, que também inspirou a série Mr. Selfridge, da ITV – que deve ser assistida não apenas pelo enredo interessante, mas também pelo maravilhoso figurino – conquistou a sua fortuna por conhecer as necessidades e os desejos da população feminina.
A sua genialidade pode ser encontrada em algumas das citações das quais costumava fazer uso: “As pessoas se sentarão e prestarão atenção em você caso você se sente e preste atenção no que fará com que sentem e prestem atenção”. Um pouco confuso, não é mesmo? Mas, se você ler atentamente, verá que é sem dúvida verdadeiro.
Esse documentário da HBO foi lançado em 2012 a fim de comemorar o aniversário de 120 anos da Vogue. Ele narra, resumidamente, a história editorial da revista e das mulheres cuja influência e determinação não apenas fizeram com que esta permanecesse relevante, mas que mantivesse seus privilégios frente às suas competidoras.
Um dos mais interessantes méritos desse documentário é mostrar ao espectador que a Vogue não é só uma compilação de fotos esplêndidas de pessoas ainda mais maravilhosas, mas também um esforço criativo que capturou numerosas imagens e momentos que continuarão a nos encantar para sempre.
Dries é o documentário ideal para aqueles que se interessam pelos bastidores do mundo da moda. Dirigido por Reiner Holzemer, Dries possui como foco, em primeira instância, o processo criativo empreendido pelo estilista belga Dries Van Noten, célebre por suas criações minimalistas, produzidas com técnicas e tecidos do mundo inteiro. Há também depoimentos de outras personalidades da indústria, tais como Iris Apfel.
Das obras aqui citadas, L’Amour Fou é possivelmente a que menos se relaciona à moda em si.
Pois esse documentário trata, acima de tudo, da história de amor entre o genial, talentoso e desequilibrado Yves Saint Laurent e seu parceiro – tanto na vida pessoal quanto nos negócios – de longa data, Pierre Bergé, elemento imprescindível para o sucesso de Saint-Laurent.
O diretor, Pierre Thoretton, colocou a questão nas seguintes palavras: “Eu não pertenço ao mundo da moda, e não tinha a intenção de me concentrar nesse aspecto da vida deles. O meu interesse repousa na mensagem universal de sua história de amor […] O amor duradouro não possui como fundamento apenas a paixão, mas todo o esforço, o trabalho duro e o comprometimento“.
Como discordar?
Nessa palestra majestosa, a intelectual americana Caroline Weber busca traçar a trajetória de Maria Antonieta “dos salões dourados de Versalhes aos degraus salpicados de sangue da guilhotina” – ou seja, do privilégio extravagante à completa derrota – elencando como seu principal objeto de estudo o estilo da jovem austríaca que tornou-se rainha da França antes dos vinte anos de idade.
Analisando minuciosamente a indumentária e os exóticos e extravagantes penteados da Rainha, que se deviam à engenhosidade de estilistas que o povo passou a chamar de o “ministério da moda“, Weber demonstra que a elegância não é um mero capricho, mas um modo de passar um recado e de estabelecer definitivamente a superioridade aristocrática.
É igualmente interessante notar que, fora do universo belo e privilegiado de Versalhes, o caro vestuário de Maria Antonieta passou a sintetizar com precisão as vastas desigualdades econômicas que condenavam a maioria dos franceses à miséria, o que contribuiu e muito para a aterradora falta de popularidade da Rainha e de fato acelerou o processo revolucionário.
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