Há algum tempo, falamos aqui no Ladies’ sobre algo importantíssimo: a auto-estima. Se não tivermos uma boa dose de confiança em nós mesmas, é certo que seremos inseguras e potencialmente infelizes.
Ainda assim, é essencial nos lembrarmos sempre da necessidade de aperfeiçoarmos e de desenvolvermos a nossa personalidade, o nosso caráter e a nossa aparência, sem permitir que a preguiça ou a autoindulgência nos levem a nos acomodar e a aceitar as coisas como são e estão, prejudicando o nosso senso crítico no que diz respeito a nós mesmas.
Mas, nessas circunstâncias, é provável que nos deparemos com uma nova questão: o que é preciso fazer para que esse aperfeiçoamento seja concretizado? Como melhorar?
São muitas as questões que fazemos a nós mesmas nesse momento, mas não se desespere – não é preciso! Nós estamos aqui para ajudá-las a dar um primeiro passo.
Não, nós não estamos sugerindo que você procure ter o corpo perfeito. Somente que faça o que estiver ao seu alcance para aprimorar a sua saúde e a sua disposição. Os benefícios do exercício e de uma boa alimentação são numerosos, e um certo equilíbrio nessas duas áreas certamente contribuirá para o seu bem-estar físico e espiritual.
Aliás, uma dieta cuidadosa e uma boa dose de exercício físico não são sacríficios a serem feitos exclusivamente para as pessoas que estão em seu peso ideal. Mesmo que você não precise emagrecer absolutamente nada, é essencial que zele pela sua saúde com afinco.
É muito comum termos a ideia de que as pessoas estão nos observando e monitorando o nosso comportamento. Portanto, ficamos quase que travadas – temos medo de agir de maneira estranha, falar alguma coisa errada ou qualquer coisa do tipo.
Descarte imediatamente essa noção, e verá que se sentirá bem mais feliz. Você por acaso fica olhando para os outros a fim de encontrar motivos para criticá-los? Dificilmente! No geral, é raro que as pessoas se deem ao trabalho de fazer uma coisa dessas.
A etiqueta pode ser utilizada como um meio através do qual examinar cautelosamente as normas, os costumes, as expectativas e as pressões que permeiam a vida cotidiana, e sua importância reside, ao menos na teoria, no fato de que a polidez que a caracteriza pode ser considerada a expressão máxima das virtudes sociais, atendendo às delicadezas e às cerimônias que criam a harmonia entre as pessoas.
Assim sendo, é importante conhecer o mínimo a respeito do assunto. É raro que alguém queira passar por rude e mal-educada, não é mesmo?
Mas você pode perfeitamente esquecer as pequenas noções de etiqueta e continuar a ser extremamente agradável contanto que tenha em mente o segunte princípio: jamais cause conscientemente dor ou desconforto em outras pessoas.
Todos gostamos de pessoas que apreciam as coisas e que não sentem medo ou vergonha de demonstrar a sua apreciação. Não se sinta obrigada a disfarçar o seu divertimento ou o seu contentamento.
Você já se deparou com aquelas pessoas que parecem incapazes de dar um só sorriso? Já tentou aproximar-se delas? É possível que tenhamos pena, ou que achemos até um pouco engraçada toda essa dureza e rispidez, mas tais sentimentos raramente nos impedem de desistir da ideia de socializar com elas e procurar campos mais suscetíveis.
Não pergunte como alguém está a menos que esteja realmente interessada na resposta e que possa oferecer a essa pessoa toda a sua atenção.
As pessoas com frequência conversarão com você a respeito de coisas que as interessam, mas que não interessam a você. Seja atenciosa até o momento em que for capaz de, muito delicadamente, alterar o assunto. Não as interrompa para falar de si mesma. E, a não ser nos casos em que o seu interlocutor nem mesmo quiser respostas – e você provavelmente perceberá quais são esses casos –, tente não deixar seus pensamentos vagarem de modo indiscriminado.
Sempre que se sentir péssima em relação a alguma coisa relativamente insignificante, tal como um penteado mal-feito, alguns quilos a mais ou uma discussão com sua amiga mais íntima, lembre-se que todos temos nossos problemas e nossas fontes de preocupação.
Procure sempre medir as suas próprias atribulações. Em nove a cada dez casos, o motivo de seu aborrecimento assumirá o seu verdadeiro lugar. Mantenha sua mente e seus olhos abertos, e preste atenção nas coisas que acontecem ao seu redor.
É raro que uma única hora se passe sem que alguém faça alguma coisa por nós. Pode ser a balconista da padaria. Pode ser a faxineira. Geralmente serão as pessoas com quem nós trabalhamos ou vivemos.
Você já parou para pensar que todas as pessoas que tornam as nossas vidas confortáveis são seres humanos? Qual é a sua atitude para com elas? É como se fizessem parte de um cenário, alguém a quem você paga e a quem portanto não deve absolutamente nada? Não pense dessa maneira; o agradecimento é um tributo, um reconhecimento do fato de que todos nós vivemos através da ajuda e consideração mútuas e das redes de solidariedade.
Nos anos 30, Alice Dickey Thompson e Helen Valentine, autoras do livro Better than Beauty, colocaram essa questão do seguinte modo: “A atitude que você adota em relação àqueles que a servem reflete a sua atitude para com o restante das pessoas”.
Quando duas pessoas se juntam, é comum se sentirem acalentadas por um falso sentido de intimidade quando comentam acerca de um conhecido ausente, criticando-o de modo severo. E, em numerosos casos, não sentimos raiva nem inveja da pessoa a quem estamos criticando com tamanha acidez – estamos apenas jogando conversa fora…
Se você possui esse hábito, deixe-o de lado imediatamente. Em primeiro lugar, esse é de fato um procedimento anti-ético; e, em segundo lugar, porque as pessoas provavelmente atribuirão a você uma personalidade má e invejosa.
Devemos, portanto, suprimir as nossas faculdades críticas? De maneira alguma. Utilize-as tendo em vista outro propósito. Informe-se. Leia livros, jornais, ensaios… Forme a sua própria opinião a respeito dos últimos acontecimentos. Discuta acerca de personalidades públicas e de questões da atualidade.
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