Muitas vezes, acabamos permanecendo em relacionamentos desagradáveis – sejam eles de fato problemáticos, apenas entediantes ou simplesmente desprovidos de sentimentos intensos – pelo simples fato de que não sabemos como encerrá-los.
Em outras ocasiões, cometemos o equívoco de encerrá-los de maneira cruel e insensível.
O ideal, naturalmente, é não fazermos nenhuma dessas duas coisas. No entanto, nós nem sempre somos capazes de lidar de maneira adequada com as adversidades que adentram o nosso caminho, e é muito mais comum nos depararmos com manuais que buscam nos ensinar os melhores meios de dar início a um relacionamento amoroso ou de conquistar um parceiro do que com aqueles que nos ensinam a nos desprender de alguém.
E, no final das contas, as coisas são tal como descritas no livro Scènes de la Vie Bohème, de Henri Murger:
E é para isso que estamos aqui, queridas amigas –somente para ensiná-las a encerrar as coisas da melhor maneira possível.
Parece óbvio dizer que o primeiro passo é estar certa de que está fazendo a coisa certa ao colocar um fim no seu relacionamento, mas muita gente não segue esse princípio e acaba dando início a longos e intermináveis períodos de término-reconciliação-término.
Procure compreender bem os seus sentimentos e os motivos pelos quais deseja tomar tal decisão. Sobretudo, evite tomá-la de maneira impensada. É um erro submeter a si mesma e outra pessoa às dores de um coração partido apenas para mudar de ideia depois e buscar uma reconciliação.
Em primeiro lugar, é possível que o outro nem mesmo leve em consideração a hipótese de fazer as pazes; e, mesmo que o faça, é improvável que o seu relacionamento não sofra as consequências, e que um elemento de desconfiança e insegurança não o atinja.
É normal sentirmos uma pontinha de arrependimento ao final de um relacionamento, já que é de se esperar que mesmo casais infelizes tenham passado por alguns bons momentos.
A depender da sua personalidade e da intensidade do amor que outrora sentiu, a tristeza experimentada será maior ou menor – e ela provavelmente a atingirá tanto nos casos em que o término partiu de você quanto da outra pessoa.
Durante os momentos de solidão, é comum sentirmos certa falta das pessoas com quem, em determinado período, dividimos boas lembranças.
No entanto, conforme-se com o fato de que essa dor um dia passará.
Ao terminar com alguém, pense sempre: “Como eu gostaria que terminassem comigo?“.
Um relacionamento é algo construído entre duas – ou mais – pessoas, e é necessário que ambas as partes procurem agir da maneira mais empática possível.
Como você se sentiria caso alguém em quem depositou a sua confiança e ternura apenas sumisse? Quais os sentimentos que a assaltariam caso fosse abandonada subitamente e sem quaisquer explicações?
Certas coisas só aprendemos no momento em que somos submetidas a elas, de modo que foi apenas ao ver alguém desaparecer da minha vida de maneira súbita que me dei conta do quanto isso é doloroso, e de como nos faz sentir confusos, inseguros e desapontados.
Assim sendo, faça questão de dizer adeus.
Mesmo se você for o tipo de pessoa que se preocupa somente consigo mesma (e espero que não o seja), pense que essa despedida é importante para ambas as partes – para a pessoa que será deixada para trás, visto que ela ao menos receberá uma explicação, e para você, porque a obrigará a sair de sua zona de conforto.
Infelizmente, as pessoas – nós mesmas, muitas vezes – falam a respeito da vida alheia, e as notícias viajam com uma rapidez extraordinária.
Evite falar a respeito de seu término com outros antes de comunicar a sua decisão ao seu parceiro ou parceira. E, se quiser falar com uma amiga, o que é perfeitamente justo, faça-o em algum lugar privado.
Lugares públicos são os melhores, porque permitem que você vá embora rapidamente se as coisas derem errado.
No que se refere ao local, tenha alguma sensatez. Evite, por exemplo, sentar-se no centro de um restaurante extremamente movimentado ou despedir-se no pátio da faculdade. É necessário colocar algum esforço em encontrar um local no qual poderão conversar com privacidade, mas que seja público o suficiente para forçá-los a agir de maneira civilizada, se necessário.
De maneira geral, só terminamos um relacionamento quando a pessoa ao nosso lado não corresponde mais aos nossos anseios, quando conhecemos outro alguém ou nas ocasiões em que estamos passando por um momento difícil e desejamos um tempo de solidão.
Explique com polidez o motivo pelo qual está prestes a se afastar dessa pessoa e, se a sua intenção for promover um rompimento permanente, não dê a entender que está somente interessada em “dar um tempo” nem que pode mudar de ideia no futuro.
Jamais iluda a outra pessoa, mesmo se acreditar um pouquinho no que está dizendo. Se indicar que existe a chance de se reconciliarem futuramente, ela acreditará em você e sua dor será amplificada no futuro. A maior gentileza que você poderá fazer será deixar claro que é o momento de seguir em frente.
Suavizar o golpe é importante.
É importante termos a coragem e o respeito de sermos totalmente honestas com aquele/aquela com quem estamos prestes a terminar no que se refere às razões pelas quais nosso relacionamento deve terminar.
No entanto, evite ferir os sentimentos de seu ex-parceiro e não haja de maneira amarga, ressentida ou indiferente.
Acabamos de falar a respeito da melhor maneira de suavizar o golpe – sendo delicada. A pior, e é uma na qual caímos com demasiada frequência, é oferecer-se para ser amiga da pessoa apenas para lhe causar menos sofrimento. Jamais faça isso.
Especialmente se não estiver mais apaixonada pela pessoa ou se souber que essa relação não faz bem a você, não deixe que lágrimas, súplicas, escândalos, chantagens ou ameaças convençam-na a voltar.
Se você encerrou um relacionamento com gentileza e sinceridade, e a pessoa continuar a insistir ainda assim, é importante que deixe claro que é o momento de encerrarem a sua comunicação, que deixou de ser produtiva.
No mundo ideal, nós poderíamos dar fim a um romance e transformá-lo de imediato em uma belíssima amizade.
É uma pena não vivermos no mundo ideal…
Na realidade cotidiana, isso simplesmente não é possível. Na melhor das hipóteses, vocês precisarão de algum tempo para se conformar e seguir em frente. Será necessário que os dois encontrem espaço e autonomia para refletir acerca do que ocorreu, processar todos os resultados e se recuperar do golpe.
Portanto, não ligue e nem mande mensagens para conferir se a outra pessoa está bem. O melhor é não entrarem em contato por algum tempo.
Se, com o tempo, as circunstâncias e as suas personalidades permitirem que voltem a ser amigos, então tudo bem.
Os filósofos, escritores e intelectuais sempre tiveram muito a dizer a respeito do casamento, seja bem ou mal (em geral,…
Feitos do jeito certo, os aspargos conseguem ser deliciosos. Esse vegetal deve ser consumido com frequência, uma vez que possui uma…
Você sabe quais são as 7 maravilhas do mundo moderno? Se não sabe, aqui estão os deslumbrantes monumentos para você…
Como contar uma história? Um estudo realizado no início do ano passado por pesquisadores de duas universidades americanas concluiu que…
Estudos comprovam que viagens podem te tornar mais inteligente e saudável. Por isso, sempre opte por conhecer novos lugares quando você…
O quê? Eu ouvi Backstreet Boys? O cenário pop atual abriu espaço para bandas que estavam fora dos palcos já…