Diria Ambrose Bierce que o otimista é aquele que segue a doutrina segundo a qual o preto é branco.
Mas, ao mesmo tempo, o que temos a ganhar com o pessimismo?
“Tudo na vida demonstra que a felicidade terrena é destinada a ser reconhecida somente como uma ilusão”, afirmou Arthur Schopenhauer. Um ditado popular declara que se ses e mas fossem nozes, todos teríamos um Natal muito feliz.
Imagino que essas frases tenham provocado um certo desconforto em você.
Convencer a si mesmo de que nada nunca dá certo para ninguém e que nunca teremos o que desejamos é tão problemático quanto acreditar que as coisas conspiram a nosso favor e que, sem que sequer nos esforcemos, o destino magicamente nos concederá tudo o que queremos e facilitará as coisas para nós.
Como de costume, um meio-termo é desejável.
E qual seria esse meio-termo? O otimismo realista!
Dizem que uma pessoa pessimista enxerga o copo meio vazio, e que uma pessoa otimista enxerga o copo meio cheio. E o que você acha que faz o otimista realista? Bem, ele jamais se separa da jarra de água com a qual encher o copo!
Ou, como colocou o religioso americano William Arthur Ward, “o pessimista reclama do vento; o otimista espera que este mude; e o realista ajusta as velas”.
A parte boa disso tudo é que, embora tenhamos uma tendência natural para um dos dois lados, tal coisa não nos obriga a permanecer nele para sempre. Treinando nossas mentes, podemos mudar nossos mindsets, hábitos e atitudes.
Quer saber como se tornar uma otimista realista? Continue conosco!
É improdutivo acreditar que os desafios desaparecerão como em um passe de mágica, ou que atingiremos todos os nossos objetivos sem sequer levantarmos um dedo.
O otimista realista sabe que terá que agir para conquistar o que almeja, e está igualmente ciente do fato de que terá que se concentrar nas melhores ações a ser tomadas tendo em vista tal objetivo.
Ao mesmo tempo, ele sabe que há certas coisas que não podem ser alteradas – e aceita o fato de que nem sempre possuímos controle sobre tudo o que está à nossa volta.
Assim sendo, combine sempre uma atitude positiva com uma avaliação realista de todos os desafios que podem se colocar em seu caminho.
Não se sinta frustrado ao acreditar que falhou em uma determinada questão. Faça o que puder para encarar as adversidades que se colocarem em seu caminho como um estímulo para desenvolver a sua criatividade e para despertar em você a capacidade de surgir com soluções inovadoras.
Não divida os eventos em termos de êxitos e de derrotas. Encare-os sempre sob uma luz mais positiva. Os obstáculos que ultrapassar o ajudarão a crescer e a se desenvolver. E os obstáculos nos quais tropeçar também terão muito a te ensinar.
Ou, como colocou Epicteto, “não podemos escolher as circunstâncias externas das nossas vidas, mas podemos escolher a maneira como reagimos a elas”.
Nem todos os eventos estão sob seu controle. É inevitável que as dificuldades apareçam, e é necessário que as encaremos como oportunidades para nos voltarmos para dentro de nossas próprias pessoas e recorrermos a nossos recursos interiores ocultos.
Sempre que penso em obsessão, lembro-me de uma amiga minha.
Quando possuíamos dezoito anos, ela – que era uma garota muito bonita, rica e popular – se apaixonou pela primeira vez. O relacionamento terminou depois de poucos meses e a pobre menina quase enlouqueceu.
Ela parou de comer. Parou de dormir. Mal conseguia frequentar as aulas. Semanalmente, voltava ao lugar no qual tinham trocado seu primeiro beijo. Ela frequentou psiquiatras e terapeutas, centros espíritas, centros de macumba, toda espécie de igreja cristã e mesmo um núcleo de umbanda. Certa vez, ficou assustada quando uma médium especialista em feitiços amorosos lhe disse que não incentivaria a sua obsessão nem mesmo se pagasse o triplo do que as pessoas costumavam pagar pelos seus trabalhos.
Naturalmente, a indiferença carinhosa que seu amado tinha por ela acabou convertendo-se em medo e em ódio. Ninguém gosta de ser perseguido, não é mesmo?
O que poderia ter levado uma garota como ela, que chamava a atenção por onde quer que andasse e que poderia ter saído com praticamente qualquer pessoa, a se comportar dessa maneira? Amor, talvez; mas também uma incapacidade de aceitar que os acontecimentos nem sempre respondem às nossas expectativas e que, bem, as pessoas também possuem sentimentos e vontades diferentes dos nossos.
Você gostaria de ser essa pessoa? Suponho que não.
Se algo de negativo acontecer em sua vida, respire fundo e siga em frente. Evite torturar a si mesma e aos outros.
Alimentar o seu senso de humor é uma excelente maneira de desenvolver a positividade tanto em sua vida quanto na daqueles que a cercam.
Em situações difíceis, o senso de humor é algo capaz de nos oferecer uma perspectiva um tanto diferente daquela que teríamos de outra maneira. E sermos capazes de rir de nossas próprias atitudes e de nossos próprios erros é essencial para o nosso bem-estar.
O otimista irrealista é aquele que acredita que o sucesso o atingirá automaticamente, ou mesmo que conseguirá atingir todos os seus objetivos sem qualquer esforço. Alguns deles até creem que seus pensamentos positivos farão com que o universo os recompense, que transforme em realidade todos os seus desejos e aspirações.
O otimista realista, por sua vez, acredita que tudo dará certo. No entanto, está igualmente consciente do fato de que a fim de atingir o sucesso é necessário que planeje as coisas da melhor maneira possível, que coloque em vigor todos os recursos necessários, que tenha foco e persistência e que execute os seus planos com talento e determinação.
Isso significa que o otimismo e a confiança que este cria são essenciais para a criação e a sustentação da motivação da qual necessitamos para atingir os nossos objetivos. Porém, é essencial que entendamos a diferença entre acreditar que conseguiremos atingir nossos objetivos e acreditar que conseguiremos atingir nossos objetivos com facilidade.
O realismo e o otimismo não são opostos. Eles nunca o foram. O contrário é verdadeiro: eles complementam um ao outro, e juntos são capazes de criar indivíduos extremamente bem-sucedidos.
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