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As mais belas declarações de amor da literatura ocidental

De maneira geral, os grandes clássicos da literatura englobam declarações de amor que praticamente qualquer mulher adoraria inspirar. E, embora seja bem verdade que quase todas as grandes histórias de amor terminam tragicamente, esse é somente mais um dos seus charmes, não é mesmo?

Portanto, confiram aqui as declarações de amor mais irresistíveis da literatura ocidental, que nós selecionamos especialmente para vocês.

Noites Brancas, Fiador Dostoiévski

 “Erguer uma nuvem escura sobre sua felicidade clara e serena; levar tristeza ao seu jovem coração, acusá-lo e fazê-lo amargar um remorso secreto, obrigando-o a bater tristemente em um momento de júbilo; pisar em uma das flores ternas que adornarão suas madeixas negras quando for com ele ao altar… Oh, nunca, nunca! Que seja claro o seu céu, que seja luminoso e sereno o seu sorriso; abençoada seja você pelo instante de regozijo e de júbilo que concedeu a um coração agradecido. Meu Deus!… Não será isso o suficiente para uma vida inteira?”

Um Conto de Duas Cidades, Charles Dickens

“A senhorita foi o último sonho da minha alma. Desde que a conheci, fui perturbado por um remorso que pensei que jamais voltaria a me atingir, e ouço sussurros que partem de vozes muito antigas, que pensava ter silenciado para sempre, impelindo-me para frente. Senti vontade de ambicionar mais uma vez, de livrar-me da ociosidade e da lascívia, e de recomeçar do zero, lutando a luta já abandonada. Um sonho – não mais do que um sonho que não resultará em nada e que deixará o homem que adormeceu no mesmo lugar onde se deitou, mas desejo que saiba que foi a senhorita que o inspirou”.

O Morro dos Ventos Uivantes, Emily Brontë

“Que ela desperte em tormento! Ela mentiu até o fim. Onde está ela? Não está aqui, não está no céu, não está morta – onde? Oh! Você afirmou ser indiferente ao meu sofrimento. E eu faço uma oração; repetirei-a até que minha língua se paralise: Catherine Earnshaw,  que você não encontre descanso enquanto eu estiver vivo. Você disse que eu a assassinei – assombre-me, então. Fique comigo para sempre – tome qualquer forma – enlouqueça-me! Apenas não me abandone nesse abismo onde não posso encontrá-la. É insuportável! Eu não posso viver sem a minha vida. Eu não posso viver sem a minha alma”.

O Morro dos Ventos Uivantes, Emily Brontë

“Olhe! Lá está o meu quarto; e as árvores ondulam, do lado de fora. Estão me esperando… A caminhada é longa – e, oh, como conseguirei fazê-la com meu coração assim partido?… Eu terei que passar pelo cemitério de Gimmerton. No passado, você e eu perturbávamos os fantasmas, apostando qual de nós passaria mais tempo entre os túmulos, e invocaria as almas do outro mundo. Mas, Heathcliff, se eu o desafiasse novamente – você ousaria?  Se sim, nós ficaremos juntos. Eles podem enterrar-me a sete palmos de profundidade, e fazer desabar a igreja sobre mim – mas não terei repouso enquanto não estivermos lado a lado”.

Romeu e Julieta, William Shakespeare

 “É somente o teu nome que é meu inimigo; tu és tu mesmo, e não um Montecchio. O que é um Montecchio? Não é uma mão, nem um pé, nem um braço, nem um rosto, nem outra parte qualquer que pertença a um homem. Qualquer outro nome! Que há em um simples nome? Aquilo que chamamos de rosa, sob uma outra designação teria igual perfume, de modo que Romeu, ainda que não se chamasse Romeu, conservaria sua perfeição. Romeu, renuncia ao teu nome e, em vez dele, que não faz parte de ti mesmo, apodera-te de mim”.

Persuasão, Jane Austen

“Não posso mais ouvir em silêncio. Devo falar-lhe com os meios que estão a meu alcance. Você trespassou a minha alma. Sou metade agonia, metade esperança. Não me diga que é tarde demais, que sentimentos tão preciosos se foram para sempre. Ofereço-me uma vez mais, com um coração ainda mais seu do que quando quase o partiu, há oito anos e meio. Não ouse dizer que um homem se esquece mais depressa do que uma mulher, que o amor dele é o primeiro a morrer. Nunca amei outra pessoa. Injusto posso ter sido, fraco e rancoroso posso ter sido, mas nunca inconstante”.

Grandes Esperanças, Charles Dickens

“Você é parte da minha existência, parte de mim. Você esteve em cada linha que li desde que vim aqui pela primeira vez, quando ainda era o garoto cujo coração você partiu. Você esteve em todos os projetos que fiz desde então – nos rios, nas velas dos navios, no vento, nas nuvens, nos pântanos, na luz, na escuridão, no mar, nas ruas. Você era a encarnação graciosa de todas as fantasias que minha mente já concebeu. Estella, até a minha última hora de vida, você não tem escolha a não ser permanecer parte da minha natureza, parte do bem que existe em mim e parte do mal. Mas, nesta separação, eu a associo ao bem; e aí a manterei para sempre, pois você me fez mais bem do que mal, não importa a angústia que eu possa sentir agora. Que Deus a abençoe, que Deus a perdoe”.

O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas

“Seu nome é encantador, e é a primeira vez em muitos anos que consigo pronunciá-lo de maneira tão distinta. Mercedes… Mercedes, eu sussurrei o seu nome durante suspiros de melancolia, sussurrei-o gemendo de dor; chamei por você enquanto congelava de frio em minha prisão, enquanto rastejava no chão de meu calabouço. Depois de você, o que mais amei fui eu mesmo – isto é, a dignidade e a força que me tornaram superior aos outros homens. Essa força era a minha vida. Você a aniquilou com uma única palavra”.

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